De acordo com o novo relatório anual da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA, 2024), o Brasil continua pelo 15º ano consecutivo ocupando o 1º lugar no ranking do país que mais mata pessoas trans e travestis em todo o mundo. No ano de 2023 foram 145 pessoas trans e travestis vitimadas pela violência transfóbica e 10 pessoas trans suicidadas, o que corresponde a um aumento de 10% do número total de assassinatos em relação ao ano de 2022. Isso significa que a cada 3 dias, uma pessoa trans ou travesti é assassinada no Brasil.
(figura 1)Fonte: Instagram @antra.oficial
Por essa razão, no dia 29 de janeiro rememoramos a luta da população trans e travesti do Brasil e do mundo. Um ato que mantém viva não somente a memória trans e travesti, bem como a reivindicação de políticas públicas que possibilitem pessoas trans e travestis viverem e envelhecerem com dignidade.
Para marcar essa data, no ano 2024 a ANTRA organiza uma extensa programação de atividades para a primeira Marsha Trans Brasil em Brasília, reunindo diferentes organizações, coletivos e ativistas que exigem e reivindicam direitos básicos frequentemente negados à população. Compensa destacar que a grafia da Marcha, escrito “Marsha”, é uma homenagem a Marsha P. Johnson, uma importante ativista pelos direitos LGBTI+ que participou ativamente da Rebelião de Stonewall em 1969, nos Estados Unidos, e marcou os rumos do movimento LGBTI+ em todo o mundo.
(figura 2)Fonte: Marsha P. Johnson Institute
O Grupo de Trabalho pela Diversidade do INFES/UFF celebra, apoia e luta pelas vidas e os sonhos de todas as pessoas trans e travestis do Noroeste Fluminense do estado do Rio de Janeiro.
GT pela Diversidade INFES/UFF
Relatório ANTRA: https://antrabrasil.orgFilmografia: Documentário A Morte e Vida de Marsha P. Johnson